segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Arte da Guerra!

Por Deus, qual é a Arte que existe na Guerra? ... Pense consigo mesmo, o que pode existir de belo, de rustico, de excêntrico, de novo em homens empunhando armas afim de dominar, ferir, ganhar, matar ou serem mortos, em nome de idéiais pifios, de pessoas desoculpadas ?... Não existe arte na guerra, a arte na guerra só serve para os cinemas, onde o sangue quente é feito de corante liquido.

Porém, temos de admitir que a guerra é inerente a todo ser humano. Ela é necessária. É um rito de passagem, assim como as festas de formatura, o primeiro beijo, o trote na faculdade. A guerra é a provação diária. É uma metafora contida em cada situação do cotidiano. Por vezes, essa guerra pede um vencedor, porém na grande maioria das vezes a guerra só serve pra você ficar alerta. Ninguém pode prever de que direção virá uma bala, mas a gente pode preparar o espiríto pra que (se ela vier, e ela virá) ao perfurar nosso corpo, possamos aguentar a dor.

É engraçado quando conversamos as vezes, e você diz que nao estava pensando em nada, porém não há nada que justifique seu silêncio. O que nao lhe ocorre, é que o tempo que você para pra não pensar em nada, não é tempo suficiente pra esvaziar sua mente, por isso ainda assim você está pensando em algo. E é justamente esse ponto que me intriga.

Várias pessoas dizem que eu sou um rapaz grosseiro, agreste, anti-social, indiferente, frio, mal educado (e vários adjetivos que não convém citar aqui), em contra partida, outras dizem que eu sou afetuoso, desligado, justo, companheiro, enfim... O que importa é que as diferentes visões que possam criar sobre mim, não me faz parar pra ficar pensando em mudar isso ou aquilo, quando eu me incomodo com algo, eu mudo, quando as pessoas se incomodam, bom aí já problema delas ...

De fato, agora, entremos no post. Há dias os olhos e o coração andam embaçados. Os vários problemas que eu tenho tido não me deixam mais enxergar a vida daquele modo bonito que antes eu olhava. O que me restam são remendos de mim mesmo, costurados com sonhos pra que eu não desmonte. Estava precisando senti saudades, e senti, há como eu senti, e aos poucos, dia após dia, estou matando essa saudade, pensando e dizendo coisas maravilhosas (ou pelo menos tentando rs). Engraçado , as pessoas se enchem de luz, e eu enchergo a clara sinceridade em algumas. Há alguns dias, eu não consigo enxergar a lua, sério, nao consigo ver luar a noite.

Começou uma fase de correria, a volta da greve está me afastando rapidamente de várias pessoas, vários amigos, conhecidos, e alguns eu dou graças a Deus que a greve está me afastando, evita eu ser mais uma vez direto e grosso. Porém a greve está me trazendo uma nova visão sobre algumas pessoas, me permitindo conhecer melhor, compreender o porque de palavras, gestos, está me pertindo ser mais tolerante, mais paciente. No meu peito anda tudo bem, a cada dia melhor, batendo mais forte, com a certeza do que eu quero: Não querer absolutamente nada além de ser feliz! ...

Hoje eu , conversando com Alana, disse algo interessante: Entrei aos céus aquilo que não dei conta. Esse pedaço da guerra, eu não quis tomar parte. Tenho batalhas maiores de amanha em diante, e pra não me retirar da luta, da alegria e dor, é que respiro toda coragem possível agora...

porque eu posso ver você aí, só um pouquinho a mais que os outros.

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