quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ando só!

A prolixidade é uma arte, já dizia o sábio Alan. Pois bem, nunca fui um ser culto. Eis que a minha objetividade anda cada dia mais comprometida, pois minha organização está no limite. Muita coisa pra dar conta, faculdade, diretório academico, estágio, projeto de monografia. eu quero minha vida de volta! porém, quero saber também se existe vida após a monografia (?!)

Ler proverbios e frases de caminhão, conversas em mesas de bar, e os banquinhos de praça, estão me fazendo refletir mais, e observar, que to conhecimento que a universidade abarca. As terras de Santa Cruz estão ficando obsoletas. Verdadeiras terras de ninguém. E temo que isso esteja me afetando. Ando, a cada dia mais só, cheio dos outros e de mim mesmo! buscando no interior, algo que só vou achar em meu próprio interior. O fato é que, não adianta dar prioridade a quem nos vê como uma opção. Porém o risco de pagar na mesma moeda é que torna tudo o Caos (aprendam isso jovens!).

A vaidade em mim já não existe mais. A nostalgia de quando eu só dependia de minha mãe anda me engolindo, e como temia o poeta "sem me mastigar". Portanto ando só, não porque eu queira, acho que ninguém nunca quis a solidão como parceira, mas essa vem a mim tão de bom grado nas horas difiiceis que não vejo por que dizer não! Sou astronalta de gesso, coração travado, não se abre. Achei que estava com Cardiomegalia em um coração atrofiado! como pode, cresce um sentimento a tal ponto que ninguém seja capaz de enxergar?

Ando só, vou vivendo da estrada, das coisas que vejo e meus olhos astutos fotografam. Vou vivendo do Carbono, Agrotóxicos e Enlatados. Vou pondo em conserva o pouco que sobrou de meus dias. Ando só, e vou vinvendo só, mas ativo em pensamentos, e deixo para os outros a opção de viver do ócio!

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