terça-feira, 14 de junho de 2011

Eu conheço o começo e reconheço meu fim!



"Hoje é foi um dia diferente, igual a todos os outros, mas diferente"

Hoje de manha acordei com aquele ar que não deveria sair da cama, mas teimoso sou, saí! Olhei bem meus pertences sobre a estante: Computador, ventilador, chaves, uma xícara de café, e tantos outros utensilios que não vem ao caso. Acordei com uma dor de cabeça que me fez querer voltar pra cama, porém meu celular gritava que era hora de acordar. Eram 5h da manhã, celular Filha da P*ta! Levantei, fui ao banheiro, liguei a tv, pus no mudo, e vi esquilos! sim, Esquilos! Muito estranho!

Mas fazer o que né?! Voltei a deitar e fiquei rolando na cama, remoendo frases de conversas inacabadas, músicas que ainda não escrevi, planos que ainda não realizei e mais uma série de coisas que não me tornam tão especial. Passei a manhã no computador, e logo após fui tomar um sol. Foi revigorante, porém o vento frio do meio dia, cortou minha vontade de permanecer sob o sol. E assim passei a tarde com minha avó, conversando durante horas a mesma coisa rs! e foi bom.

E agora a noite? conversei com amigos que moram longe, mas muito, muito longe. Reencontrei pela internet amigos que a tempos eu não via, nem ouvia noticia. E foi aí que eu fiz uma leitura de minha vida, e vi que há pessoas que mesmo sumidas por conta da distância, retornam a nossas vidas pela avalanche chamada saudade. Aquele sentimento devastado que nos lembra que as vezes carregamos buracos no peito, e lacunas na vida que só podem ser preenchidos por alguém em especial. E essa é a participação da internet. É impressionante como ela torna pessoas que os olhos não conseguem ver, em partes singulares e essenciais da nossa vida.

Cada momento sem as pessoas que gosto, tornam horas de ausência em uma eternidade insuportável. Os abraços, afagos, tapas, beijos, todo e qualquer gesto de carinho, companheirismo e amizade, são um alento que nos dão certeza que vale a pena esperar a vinda daquela pessoa tão querida. Esse final de semana almocei com um amigo, do peito mesmo, uma pessoa que faz parte da alma, e me senti imensamente feliz pela presença dele, assim como dos outros presentes, novos e velhos amigos.

Essa noite eu lembrei dos meus amigos da Bahia, desde os que moram no sul, aos que moram no norte, no sudoeste, os que moram em outro estado, e até mesmo os que moram aqui do lado e eu não vejo. Essa noite eu lembrei que parte de mim é feliz com eles, porque parte de mim já se entregou a saudade!

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