segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Suave


O homem quando está em paz não quer guerra com ninguém!














Foste tu!
Assim se começa uma acusação!
Sem saberes se fui,
Se sou não o sendo, mas julgando
Somente por palavras escutadas
Com ecos de maldade…
Fui eu!
Fui?
Mais vale uma mentira azeda
Que uma verdade em prazo…
Fui eu!
Fui?
E menti nem falando?
E quem fala mentindo…é verdadeiro?
É! Assim parece…
Seja essa a tua verdade que a minha se mantém;
Inalterada, pura, sincera e magoada pela dúvida.
Não fui eu!
Não?
Fui! Disseste tu por palavras alheias que copiaste
De livros sem revisão, com erros e maldades de pensamento…
Fui eu?
Se o dizes…para quê contrariar as verdades alheias
Mesmo vestidas de calúnia e verdades falsas.
Magoa o desconhecimento, pensando que me conhecias,
Mas deixa…fica com a tua verdade, que a minha é minha
E não deixo que a corroam!
Não me justifico…não o merecem!
Fui eu?
Se achas…
A nossa verdade sempre foi mais verdadeira que a alheia,
Não é?
É assim que todos pensam, tu também, não é?
Também é verdade que o Sol gira à volta da Terra…Está escrito, foi dito!
Fica com a tua verdade que é tua, de quem ta revelou…
Eu fico com a minha mentira falsa.
A lógica da matemática da vida: não e não é verdade!
A verdade existe, a mentira cria-se! Fácil parto!
Fui eu...fui?

(João Falcão)


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